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Foto do escritorClara Teixeira

G1-Vestidos, aranhas e unicórnos

Atualizado: 22 de out. de 2019

A nova fase da moda se adaptou a tecnologia. E agora há uma nova diversidade de oportunidades para tornar o vestuário mais moderno de mais de uma forma.



O trabalho da designer Anouk Wipprecht é uma mistura de moda e tecnologia. Com uso de impressoras 3D ela criou vestimentas com funções inovadoras. Tais roupas tem novas articulações e microchips de variadas funções. Mas até que ponto essas inovações chegam? E quais oportunidades ainda não foram exploradas?



O que esse projetos envolvem?

Além de trabalhos mais simples como orelhas de gato que possuem PCB(Placas de circuito impresso) no orelha esquerda que contém um microcontrolador e circuitos de potência e o orelha direita que é responsável pela captura de dados de áudio de 7 bandas de frequência diferentes. Anouk teve duas principais criações:


Spider Dress:

Um vestido feito por impressão 3D com a função de defender o espaço pessoal do usuário. Em seus ombros há seis estruturas que lembram pernas de aranha. Estas são robotizadas e através de sensores de movimento e de respiração detectam quando o usuário está sob "ameaça", ativando o mecanismo das garras afastando quem se aproximar demais.





Agent Unicorn:

Também feito em 3D, tem a função de ajudar crianças com Défice de Atenção e Hiperatividade. Com um formato que lembra um cifre de unicórnio a peça permite a acoplação de uma câmera de 8 megapixels que gravam o dia a dia da criança para uma análise da atividade cerebral.




Porque foram criados?


Spider Dress:

O vestido é um ótimo exemplo de como a tecnologia dos microchips e sensores pode tornar roupas mais úteis e funcionais. A ideia principal mostrada no vestido é sua utilidade na defesa pessoal ou pelo menos para afastar aproximações indesejadas. Seus sensores não apenas captam o que acontece em volta do usuário mas suas próprias reações e com uma capacidade dessas surgem muitas possibilidades.




Agent Unicorn:

Análise de Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) é um processo complicado e até assustador para crianças pois envolve conecta-las uma grande máquina através de 64 elétrodos colocados na cabeça. Isso sem contar o preço, que chega até a 9 mil dólares. O Agent Unicorn é uma forma alternativa de análise mais simples e amigável em forma de uma peça com forma de um chifre de unicórnio e uma base de electródos. Ao usar a peça, uma câmera de 8 megapixeis grava um vídeo na perspectiva da criança para a analise com os resultados da atividade cerebral.



Essas peças do projeto de Anouk Wipprecht me interessaram pois são exemplos de uma nova geração de vestiário e tecnologia como uma junção das duas. As possibilidades são diversas pois a tecnologia se torna mais compacta e sofisticada a cada dia. Como os dois exemplos apresentados anteriormente, essas roupas tem novas formas de executar funções funções como proteção e conforto do usuário e captura de informações.



Como funcionam?


Spider dress:

Com o Chip Intel Edison vestido capta a aproximação de ameaças através de sensores de movimento e de respiração que detectam quando o usuário se sente sob ameaça ou tem alguém muito próximo. Quando isso acontece os seis braços mecânicos se estendem para defender o usuário. O movimento dos braços depende da aproximação, quanto mais rápida a aproximação mais agressivos serão os movimentos, porém se a aproximação for mais calma os movimentos serão mais suaves.


Agent unicorn:

A peça é um chifre de unicórnio e uma base de electródos também feito por impressora 3D. Com uma câmera e o eletroencefalograma que estão conectados a um computador Raspberry Pi Zero, que detecta a onda P300( ou Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência, um procedimento que auxilia a análise do processamento auditivo centra) e grava os dados do EEG, um exame que analisa a atividade elétrica cerebral espontânea acompanhado por um vídeo gravado na perspectiva da criança e no que ela via antes e depois da P300.



Quais poderiam ser as modificações para versões futuras



Com formas de detectar a respiração e interações externas, vestidos impressos em 3D poderiam detectar além de aproximação, umidade e temperatura e com algum material( ou fibra) que possa conduzir calor aquecer o usuário caso o clima esteja muito frio ou úmido.


Com articulações como as garras de aranha, outros vestidos podem ter outros tipos de articulações, algo que estenda a saia ou mangas por exemplo. Ou dependendo da complexidade mudar completamente o formato do vestido para um segundo modelo mas isso seria em uma versão mais futura.


Assim como o Agent Unicorn o vestido também poderia coletar informações com uma câmera assim além de detectar aproximações indesejadas, uma imagem dessa pessoa pode ser salva. Vale mencionar que está câmera também estaria conectada conectados a um computador Raspberry Pi Zero.


Outra informação que poderia ser salva pelos sensores e computador seriam os sentimentos do usuário e a que momento eles estão ligados na gravação. Semelhante ao caso do autismo, isso ajudaria as pessoas a entenderem a si mesmos melhor e evitar reações negativas ligadas a certos incidentes externos.



Fontes:








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